O que os ingleses acharam da nova Suzuki Hayabusa?

Terceira geração da GSX-R1300 marca o retorno da potente moto à Europa, agora atendendo a legislação ambiental do Velho Continente
Suzuki Hayabusa 2022

Suzuki Hayabusa 2022 | Imagem: Divulgação

A Hayabusa finalmente ganhou a terceira geração após 14 anos. E a Suzuki resolveu manter o motor 1.340cc de 4 cilindros em vez de partir para uma solução ousada, tudo para preservar a tradição da moto que já foi desejo de muita gente desde que surgiu em 1999.

Lançada no final de março, a GSX-R1300 foi avaliada por jornalistas de várias partes do mundo onde o modelo já está à venda, inclusive no Reino Unido. Mas afinal o que os britânicos acharam da nova Hayabusa?

Vale dizer que a segunda geração da moto estava ausente da Europa por conta da legislação ambiental. Por isso, a terceira geração teve o mérito de reintroduzi-la no mercado após vários anos de expectativa.

Como em outros países, os jornalistas ingleses também tinham a expectativa de ver uma nova Hayabusa com algum tipo de motor turbo, mas se decepcionaram em saber que a Suzuki preferiu apenas atualizar o propulsor de 4 cilindros e que de quebra perdeu potência – e 196 cv para 190 cv.

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Mas essa má impressão se desfez assim que puderam andar com a moto, cujo torque está mais presente em baixas rotações a ponto de um dos jornalistas achar o desempenho parecido com um motor turbo.

Houve uma surpresa inicial com o estilo da moto, ainda lembrando a antiga geração, mas entendeu-se que o objetivo da Hayabusa não é emular uma esportiva, hoje em dia com cilindradas elevadas e desempenho realmente impressionante.

A Suzuki, ao contrário, é uma assinatura de estilo que não pode ser adulterada, a despeito dos escapamentos considerados horríveis por conta das adaptações para atender a Euro 5.

Suzuki Hayabusa 2022
Suzuki Hayabusa 2022
Imagem: Divulgação

Eletrônica de bordo

Ou seja, apesar dos números da nova Hayabusa não serem tão superlativos, a leitura foi que a motocicleta está mais divertida de pilotar apesar do tamanho. Houve elogios para a posição do assento, com 800 mm de altura e para a suavidade das trocas de marchas.

A eletrônica de bordo também foi elogiada, embora o painel tenha apenas um pequeno mostrador digital colorido em meio a outros analógicos. A GSX-R1300 trouxe consigo um assistente de partida em rampa, considerado muito útil, e modos de pilotagem bastante práticos e de acionamento suave.

Há outros adendos esperados como iluminação em LED, controle de cruzeiro, ABS com acionamento em curvas. Os freios com pinças Brembo mostraram enorme capacidade de segurar o ímpeto da moto de 264 kg.

Em comum, a mídia inglesa considerou a nova Hayabusa uma moto de espírito único e que ainda tem um papel relevante no mercado de alta cilindrada, a despeito de hoje não ter mais o impacto de duas décadas atrás. Agora resta esperar que a Suzuki traga logo a nova geração ao Brasil.

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