Honda comemora 10 anos do câmbio de dupla embreagem nas motos

Sistema de transmissão automatizada é mais comum em carros de alta performance, mas foi bem nos grandes modelos da marca
Honda X-ADV 2017

Honda X-ADV 2017 | Imagem: Divulgação

Há 10 anos, a Honda apresentava ao mundo a VFR 1200F, além de ser uma bela “sport touring”, esportiva para viagens, aquela moto de uma década atrás também foi a primeira na história da marca a trazer um sistema de transmissão automatizada que utilizava dupla embreagem, chamada de DCT, assim como em carros de alto desempenho.

Agora, após uma década, a Honda já acumula mais de 140 mil motocicletas produzidas em todo o mundo com essa tecnologia de câmbio. A caixa vem ampliando sua penetração no mercado. Na Europa, motos como a NC 750X e a CRF 1100L Africa Twin já têm 50% de suas vendas representadas por unidades equipadas com o câmbio DCT e, no caso da GL 1800 Gold Wing, este índice é de 67%. 

Além de dispensar a operação do câmbio, o DCT consegue entregar trocas de marchas mais rápidas e com mais emoção que nos câmbios do tipo CVT, que não possuem marchas físicas. Hoje, no mercado brasileiro, apenas o maxi-scooter X-ADV e a luxuosa Gold Wing oferecem essa opção de câmbio.

Globalmente, a Honda oferece dez modelos com o câmbio DCT, que tem evoluído ao longo dessa década. Hoje, o câmbio não só permite trocas automáticas de marcha com rapidez e suavidade, como também permite ao piloto efetuar trocas em modo manual quando desejar. Também se oferece em associação ao DCT o modo G Mode, que amplia a tração da roda traseira para ser usado em terrenos escorregadios. O sistema também trabalha de forma integrada com o assistente de partida em rampa.

Honda Gold Wing
Honda Gold Wing
Imagem: Divulgação
Por

Thiago Moreno

Thiago é jornalista do setor automobilístico desde 2008 e possui pós-graduação em Gestão Automotiva.

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