4 motos clássicas que já podem ter placa preta de coleção!

Tem até moto do Senna e modelo marcante da Honda! Lançadas há 30 anos, algumas são raríssimas de ser ver na ruas
Honda  CG Titan 1994

Honda CG Titan 1994 | Imagem: Honda

Assim como os carros, as motos também têm o direito de obter a cobiçada placa preta de coleção. Para alcançar esse reconhecimento, as regras são as mesmas: é necessário ter 30 anos de fabricação, conforme a resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito).

No entanto, é fundamental observar algumas determinações, como a preservação das características originais ou, no máximo, a realização de modificações pontuais, desde que o valor histórico seja mantido e que se sigam os procedimentos estabelecidos pela Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito).

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Sem mais delongas, apresentamos cinco motocicletas clássicas fabricadas há três décadas, com um histórico no Brasil, que já podem usufruir do benefício da placa de colecionador.

Honda CG Titan

A consagrada linha de motocicletas mais vendida do Brasil esteve presente desde 1976, quando a fábrica da Honda iniciou suas operações em Manaus, AM. No entanto, foi somente em 1994 que a CG (City General) recebeu o nome Titan, derivado da mitologia grega, simbolizando força excepcional.

Honda CG Titan 1994
Honda CG Titan 1994
Imagem: Honda

A partir da quarta geração, a Honda introduziu mudanças significativas, como um conjunto de embreagem mais robusto e um sistema de freios a disco na dianteira na versão topo de linha, impulsionando suas vendas e garantindo sua produção até os dias atuais com a CG 160.

Suzuki GS 500 E

Em 1994, a Suzuki GS 500E foi lançada no Brasil como uma opção esportiva de média cilindrada. Com 487 cc, atendeu à demanda daqueles que desejavam migrar das 250 cc para as 600 cc, oferecendo um design atraente e esportivo. O destaque da GS 500E era seu motor bicilíndrico, refrigerado a ar, com 4 válvulas por cilindro e comando duplo no cabeçote (DOHC), gerando até 48 cv a 9.200 rpm e 4,1 kgfm a 7.500 rpm.

Suzuki GS 500 E
Suzuki GS 500 E
Imagem: Suzuki

A GS 500E permaneceu no mercado até 2004, sendo relançada em 2007 com algumas alterações sutis, como indicadores de direção, cores e grafismos. Devido às baixas vendas, sua produção foi encerrada em 2009, tornando-se agora objeto de desejo para colecionadores.

Cagiva Super City 125

Outro modelo importado pela Agrale, a Cagiva Super City 125, já possui 30 anos de história no Brasil. Seu visual esportivo, com destaque para as rodas de três raios, era um espetáculo à parte. Os pneus radiais de grandes dimensões (110/70 ZR 17 na dianteira e 150/60 ZR 17 na traseira) não apenas contribuíam para um visual marcante, mas também proporcionavam melhor desempenho nas curvas.

Cagiva Super City 125
Cagiva Super City 125
Imagem: Cagiva

Equipada com um motor de 124,6 cc e 32 cv, essa motocicleta foi respeitada em sua época e, segundo relatos em artigos sobre o modelo, era considerada uma das motos mais rápidas do Brasil, alcançando velocidades superiores a 180 km/h.

Ducati 916 Senna

Foi a primeira motocicleta a prestar homenagem ao piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna. Apresentada em 1994, durante o Bologna Motor Show, na Itália, as primeiras unidades dessa superesportiva chegaram às lojas no mesmo ano, inclusive no Brasil. Essa homenagem ao esportista brasileiro era mais do que justa.

Ducati 916 Senna
Ducati 916 Senna
Imagem: Ducati

Com um projeto que contou com alterações sugeridas pelo próprio Senna, a moto possui um propulsor L2 de 916 cm³ com quatro válvulas por cilindro, gerando 115 cv.

Com três títulos mundiais de Superbike em seu currículo, a Ducati 916 Senna foi fabricada até 1997, com uma produção limitada a 300 unidades. Um exemplar verdadeiramente especial, digno de integrar as coleções de motocicletas mais cobiçadas do mundo.

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