No trânsito, motos são menos notadas pelo cérebro, diz estudo

Levantamento mostra que 65% das pessoas não envergam este tipo de veículo no trânsito
Som

Som | Imagem: Reprodução internet

Um grupo de pesquisadores especializados em fatores humanos levantou um estudo interessante nesta semana: o sintoma LBFTS, "Looked-Out-But-Failed-To-See", ou, em tradução livre e descontraída, "Olhou, mas não viu". De acordo com Kristen Pammer, Stephanie Sabadas e Stephanie Lentern, o ser humano pode sofrer desse fator constantemente, principalmente no trânsito, onde grande parte das capacidades cognitivas são usadas o que, teoricamente, pode aumentar o número de acidentes com motoclistas. 
 
Acontece que, de acordo com eles, quando alguém está ao volante, a atenção acaba se dissipando em diversos pontos: pedais, volante, quem está na frente, atrás, dos lados, além das distrações naturais. Isso causa uma sobrecarga em nosso cérebro, forçando uma seleção natural sobre o que ele (o cérebro) precisa focar. Isso é chamado, segundo o grupo de pesquisadores, de "Cegueira Intencional". 
 
"Motos parecem ter uma baixa prioridade na lista de atenção do cérebro quando ele está filtrando informações no trânsito", explica Pammer. Para ela, é preciso colocar os motociclistas no radar de forma forçada, redobrando a atenção, mas também, com sinalizações na estrada.
 
Durante o estudo, 56 adultos foram chamados para alguns exercícios. Em um deles, uma série de imagens corriqueiras de trânsito eram mostradas, então, uma motocicleta ou um táxi apareciam repentinamente. 48% dos participantes disseram que não notaram a aparição de um objeto. O ponto crítico é que a maioria notou mais os taxis do que as motos (31% não notaram o primeiro caso, contra 65% do segundo). 

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