Saiba quais são as motos que menos desvalorizam
Confira quais são os modelos que perdem menos valor ao longo do primeiro ano
Quem pilota motocicletas sabe que a depreciação não é tão exacerbada quanto quem compra um automóvel, que dependendo do modelo pode registrar uma perda no valor de cerca de 24% apenas no primeiro ano. E, para sabermos quais são as motocicletas que menos perdem valor de mercado, é bom conferirmos os resultados do prêmio Maior Valor de Revenda, realizado pela agência Auto Informe em parceria com a Textofinal Comunicação e a Molicar.
A premiação leva em conta valores cotados pela Molicar e os preços das motos novas são valores reais, já que os tabelados revelados pelas fabricantes podem sofrer oscilações. A base de cálculo se dá por analisar um período do modelo 0 km – como por exemplo abril de 2017 – e o mesmo período, só que com a motocicleta no mercado de seminovos – no caso seria abril de 2018.
A Honda com seu modelo NXR 160 Bros conseguiu levar o selo de Maior Valor de Revenda pelo terceiro ano consecutivo, uma vez que o modelo perde apenas 6,7% dentro de um ano de uso. Além de competir com a NXR 160 Bros na categoria Trail, a Honda também levou outros prêmios para casa, em outras duas categorias: Motoneta com a Biz 110i – 9,1% de depreciação depois de um ano – e Street com a linha CG 125 – 8,5% de depreciação depois de um ano de uso.
Além da Honda, outras marcas conquistaram o tão cobiçado selo em diversas categorias. Vamos dar uma pincelada por cada uma delas:
Yamaha:
Conquistou 5 categorias: a Crossover com a MT-09 Tracer (11,7%); Scooter com a NMAX 160 na categoria até 200 cc (12,5%); Naked com a MT-07 690 na categoria até 800 cc (11,7%) e, na categoria Naked acima de 800 cc, com a MT-09 850 (11,4%). Por fim, na categoria Sport, a YZF -R3 registrou depreciação de 11,8%.
Triumph:
A tradicional marca da Terra da Rainha conquistou duas categorias neste ano. Sendo a primeira delas a Big Trail de até 800 cc, com a Tiger 800 (desvalorização de 12,8%) e Street Twin 900 que ganhou na categoria Clássica (11,8%).
BMW:
Já a tradicional marca alemã, levou o selo em duas categorias: Big Trail acima de 800 cc com a R 1200 GS (12,9% de depreciação) e, na categoria Sport acima de 800 cc, com a S 1000 RR (11,1% de depreciação).
Harley-Davidson:
A tradicional marca da Terra do Tio Sam, venceu em várias categorias e em várias posições: na categoria Custom acima de 800 cc com a Softail Heritage (14,6%) e, na categoria Touring, levou o primeiro e o segundo lugar com a Touring Road King e a Touring Street Glide, respectivamente, ambas com 12,3%.
Shineray:
A marca chinesa conquistou seu primeiro selo na categoria de entrada de até 50 cc, registrando até 15,8% de depreciação.
Kawasaki:
A tradicional marca japonesa, levou para casa o selo na categoria Custom com a Vulcan S 650 (12,3% de depreciação).
Dafra:
A marca nacional conseguiu conquistar o selo na categoria Scooter acima de 200cc com uma taxa de depreciação de apenas 12,6%.
Apesar de ser um meio de transporte mais eficiente do que o automóvel, a motocicleta consegue ser muito menos depreciada do que o veículo no setor de usados. E alguns fatores auxiliam nesse ganho, como um bom sistema de vendas – e de pós-vendas – e na facilidade de aceitar a motocicleta usada como parte do pagamento na troca por uma zero quilômetro. E no bom atendimento que as marcas realizam na hora da venda do modelo 0 km ou do seminovo.