Bajaj vislumbra desenvolver motos trail e adventure para o mercado brasileiro

MOTOO foi à Índia conhecer planos da fabricante, uma das maiores do mundo. Empresa quer usar experiência no Brasil para criar modelo de uso misto on-off-road
Bajaj Dominar 400

Bajaj Dominar 400 | Imagem: Rafael Miotto

A indiana Bajaj prepara sua entrada no mercado brasileiro para até o início de setembro. Ainda não sabemos todos os modelos que estarão no país, mas Pulsar N250 e Dominar 400 foram confirmadas. Também são aguardadas modelos como Pulsar NS 160 e até mesmo o scooter elétrico Chetak. Para o futuro, no entanto, a experiência da fabricante no país pode render modelos preparados para uso misto em on e off-road.

"O Brasil nos gera a oportunidade do desenvolvimento de novos produtos, como adventure e trail. São produtos que não têm mercado na Índia", disse Rakesh Sharma, diretor-executivo da Bajaj, em entrevista a jornalistas brasileiros que foram à Índia na última semana para conhecer as instalações da empresa e os planos para o mercado brasileiro.

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"Vamos conversar sobre produtos que possam favorecer a América Latina", revelou Sharma. Apesar de ser muito cedo para saber como serão as motos trails da Bajaj, o esperado é que os produtos utilizem a base dos modelos KTM de baixa cilindrada, produzidos na planta de Chakan. Do mesmo modo que a Dominar 400 compartilha o motor 390 da marca austríaca, é possível que exista variações para as futuras adventure indianas. 

KTM Adventure 390
KTM Adventure 390
Imagem: Divulgação

Concorrente para a Royal Enfield Himalayan

Com os modelos trail, a Bajaj terá uma contrapartida para a Himalayan, modelo que faz sucesso no Brasil. O segmento trail, com expoentes como Honda Bros 160 e Yamaha Lander 250, é o segundo que mais vende no país, atrás apenas das city/urbanas. Em maio, as trail representaram 21,8% das vendas no Brasil, com 24.028 unidades.

Bajaj montará com a Dafra

Os primeiros kits com as motos completamente desmontadas (CKD - Complete Knock Down) estão a caminho de Manaus para serem montados com a Dafra. A empresa ainda não fala em volumes, mas não descarta ter sua própria fábrica no Brasil no futuro. "O próximo passo de manufatura vai seguir conforme o que aconteça do ponto de vista de performance e o ritmo do nosso crescimento pós-lançamento", afirmou Rakesh. 

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