Honda lançará três motos elétricas até 2024

Motocicletas terão propulsão equivalente a 50cc e 125cc, e serão modelos scooters e motos urbanas. Tecnologia de troca de baterias no lugar de recarga é prioridade
HOnda Benly e: modelo elétrico voltado ao trabalho

HOnda Benly e: modelo elétrico voltado ao trabalho | Imagem: Divulgação

A Honda apresentou nesta semana seu compromisso em transformar sua linha de veículos em produtos sustentáveis e que deverão tornar a emissão de carbono neutra até 2050. Na divisão de motocicletas, os planos são bastante ambiciosos e envolvem um enorme investimento na propulsão 100% elétrica.

A primeira fase do processo de eletrificação começa com a linha de modelos GYRO, GYRO Canopy e BENLY, veículos de duas e três rodas de aplicação comercial, mas que será estendido para motos de uso pessoal com potência equivalente a modelso de baixa cilindrada.

A Honda afirma que até 2024 deverá lançar três modelos EV (veículo elétrico) no mercado, duas scooters com motorização similar a 50cc e 125cc e uma moto street de 125cc.

Além disso, a marca japonesa revelou que introduzirá produtos "Fun", com maior potência e desempenho, mas não precisou uma data para isso ocorrer.

Os planos de eletrificação das motos da Honda: três modelos até 2024
Os planos de eletrificação das motos da Honda: três modelos até 2024
Imagem: Divulgação

Baterias intercambiáveis

A base para o plano de eletrificação da Honda está na tecnologia Mobile Power Pack, uma rede de trocas de baterias intercambiáveis que pretende facilitar a recarga de seus modelos. É algo semelhante ao que as empresas Hero e Gogoro anunciaram na semana passada.

A diferença é que a Honda se juntou a outras marcas japonesas para criar baterias que utilizam o mesmo padrão a fim de reduzir custos e universalizar seu uso. A ideia é que essas estações também atendam outros tipos de veículos como aparelhos de função utilitária e bicicletas, por exemplo.

Além da iniciativa de eletrificação, a Honda pretende estender o sistema ADAS (de assistente de direção avançado) em todos os seus veículos com o objetivo de zerar os acidentes de trânsito até 2050. 

A marca inclusive ressalta a preocupação com países em desenvolvimento como o Brasil como o maior desafio à meta.

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