Mercado de motos tem pequena oscilação negativa mas ainda segue aquecido

Em junho, foram mais de 106 mil emplacamentos e no 1º semestre, 515 mil motos vendidas
Honda XRE 300 2022

Honda XRE 300 2022 | Imagem: Divulgação

As vendas de motocicletas no Brasil no 1º semestre continuam aquecidas, a despeito de uma leve queda em junho e o fato de que várias fábricas tiveram interrupções em sua produção.

Segundo dados levantados pelo MOTOO, foram emplacadas mais de 106 mil motos em junho, o que elevou o total da primeira metade do ano para 515 mil unidades.

A Honda foi responsável por três em cada quatro motos emplacadas. Foram ao todo 389 mil unidades vendidas contra cerca de 96 mil da Yamaha (18,5% de participação).

A BMW, com quase 5,5 mil motos, foi a terceira e a líder entre as motos premium enquanto a chinesa Shineray terminou o semestre na 4ª colocação.

Entre as motos mais vendidas do país, a Honda dominou os 5 primeiros lugares – CG 160, Biz, NXR 160, Pop 110i e CB 250F Twister.

A Yamaha conseguiu o 6º lugar com a Fazer 250, seguida da Crosser 150 e da Factor 150. A lista das 10 mais é fechada com a scooter PCX e a XRE 300.

Já entre as motos de alta cilindrada, a BMW R 1250 GS sobrou: foram 2.229 emplacamentos, 46% a mais que a segunda colocada, a Triumph Tiger 900.

Grande demanda

No mês passado, a Abraciclo, associação dos fabricantes, revelou que existia uma demanda frustrada de 100 mil unidades, ou seja, potenciais clientes esperando pela disponibilidade de motocicletas, sobretudo de baixa cilindrada.

A pandemia motivou o crescimento de serviço de entregas, fazendo com que a procura por modelos de baixo custo como a CG 160 provocasse uma fila de espera de cerca de 45 dias.

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