Nova CB 350 chega ao Japão e reacende a pergunta: vem para o Brasil?

Modelo de linhas clássicas surgiu na Índia para combater a Royal Enfield. Será que há chances de chegar também ao nosso mercado?
Honda CB 350 chega ao Japão com o nome GB 350

Honda CB 350 chega ao Japão com o nome GB 350 | Imagem: Divulgação

Em outubro do ano passado, a Honda começou a fabricar a nova H’Ness CB 350 no mercado indiano. A moto inédita foi feita para combater os modelos 350 da Royal Enfield na Índia, que são extremamente populares naquele mercado por conta do visual clássico. Com preços partindo de 185.000 rúpias (R$ 14,3 mil), a moto já se provou um sucesso naquele país.

Além disso, a Honda já tinha afirmado que a nova CB 350 tinha chamado a atenção de outras filiais da empresa fora da Índia. A mescla de linhas clássicas com tecnologia moderna e simplicidade mecânica teria atraído consumidores dos mais diversos mercados. Um deles foi o próprio Japão, país de origem da montadora.

Agora a Honda anunciou a chegada da nova CB 350 por lá. No entanto, para o mercado japonês, a marca optou por adotar o nome GB 350. Naquele país, a moto começará a ser vendida em 22 de abril e, assim como aconteceu na Índia, já está programada para receber mais uma versão com apelo esportivo chamada de GB 350 S, que será apresentada em julho. No Japão, a moto partirá de 550.000 ienes, ou cerca de R$ 28,3 mil.

O motor é um monocilíndrico com arrefecimento a ar de 348 cm³ A potência declarada para o propulsor é de 21 cv, enquanto o torque máximo é de 3 kgfm. Um dos diferenciais da moto, porém, é o pacote tecnológico. Apesar das linhas que remetem a modelos antigos, a CB 350 já traz de fábrica itens como faróis de LED, freios ABS e controle de tração.

Mas vem para o Brasil ou não?

Honda CB 350 chega ao Japão com o nome GB 350
Honda GB 350 S
Imagem: Divulgação

Enquanto a Honda CB 350 começa a ser oferecida fora da Índia, a Honda do Brasil ainda não se pronunciou a respeito de comercializar o modelo por aqui. O que se sabe é que a moto teve um desenvolvimento partindo do zero, compartilhando quase nenhum componente com outros modelos da marca. Como a operação da montadora no Brasil conta com a maioria das etapas de produção localizadas, é difícil de acreditar que a Honda investiria grandes quantias de dinheiro para introduzir uma nova plataforma em Manaus (AM) para um segmento que tem baixos volumes de venda no Brasil.

Por

Thiago Moreno

Thiago é jornalista do setor automobilístico desde 2008 e possui pós-graduação em Gestão Automotiva.

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