Honda Biz surpreende com menor queda nas vendas durante a pandemia
Modelo Cub viu seus emplacamentos se aproximarem da líder, a CG 160
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No cenário de pandemia em que vivemos, uma coisa é certa no mercado de motocicletas, apresentar queda brutal nas vendas. Mas mesmo nessa situação peculiar, há modelos que estão sentindo um pouco menos as restrições para a compra de uma moto nova causada por quarentenas e fechamento do comércio e serviços públicos. E a moto que mais chama a atenção nesse sentido é a Biz.
A motoneta da Honda, que na soma das duas versões vendidas, ocupa o 2º lugar no ranking de vendas, teve uma queda bem menor nos emplacamentos que a líder CG 160. Enquanto a moto mais popular do país despencava 75% em número de unidades vendidas entre maio (dados parciais) e janeiro, a Biz caía 65%.
Parece pouca coisa, mas essa diferença hoje é muito menor do que no primeiro mês de 2020. Em janeiro, quase 11,8 mil unidades separavam os dois modelos, distância que hoje é de apenas 1.740 motos.
Entre as 10 motocicletas mais emplacadas no Brasil, apenas a Yamaha Factor se aproxima desse desempenho de vendas, com queda de 68%, número semelhante da Honda XRE 300 e que é a melhor no segmento de média cilindrada.
Na outra ponta, vemos alguns modelos bastante procurados antes da pandemia, como a PCX, a Fazer 250 e a NRX 160, apresentando quedas imensas, de 77% a 81%.
A variedade de categorias nesse ranking dos “menos piores” revela que não existe uma tendência clara no mercado neste momento. Há motos mais caras caindo pouco enquanto modelos mais populares sofrendo para emplacar algumas centenas de unidades.
A própria Biz é um modelo bastante acessível, custando na versão Biz 110i R$ 8,5 mil e na versão Biz 125, pouco mais de R$ 10 mil. A Pop 110i, por exemplo, sai por R$ 6,7 mil e não vendeu nem metade da cub. A CG 160 Start, sua versão mais em conta, custa perto de R$ 9,5 mil.
